domingo, 31 de maio de 2015

Demonologia e batalha espiritual

apostila-apometria

Ramatis chama crística

Curso de introducao ao candomble

Simbolos esotericos

Anibal pereira reis milagres e cura divina

corpo-fechado-robson-pinheiro

Candomblé

esu-a-pedra-primordial-da-teologia-yoruba-apostila-completa1

Ramatisa Magia do Magnetismo Curador

Legiao um olhar sobre o reino das sombras

Ogum

Ramatis vozes de aruanda

Filhos de oxalá

Os Dragões by Hamilton Neves Jr.

Obaluae

Robson Pinheiro - Aruanda

Espiritismo lição 02

Ramatis evolução no planeta azul

A conduta nos templos umbandistas

Pades para exu

Umbandã e a apometria

Pombagira e as faces inconfessas do brasil

quimbanda

Classificação dos exus

Linha de-esquerda

Curso módulo i

Exu, de mensageiro a diabo reginaldo prandi

Magnetismo

O guardião da meia noite (rubens saraceni)

N a-molina-trabalhos-de-quimbanda-na-forca-de-um-preto-velho

Umbanda desvendando o misticismo2

UMBANDA- PONTOS CANTADOS E MEMÓRIAS DA ESCRAVIDÃO.

Umbanda de preto velhos - etiene sales

Apostila de umbanda

Umbanda sem medo 2

Lições de umbanda e quimbanda

Umbanda sem-medo-vol-iii

Segredos da magia de umbanda e quimbanda

1a. aula o que é umbanda e amaci

Umbanda esotérica esoterismo ocultismo magia

Umbanda

Umbanda sem medo vol iv

Umbanda pé no chão _Ramatis

Ramatis a missão da umbanda

Umbanda e suas raizes : Fernando de Ogum

Livro infantil umbanda e o caminho

livro-de-exu

Tratado dos-256-odus-de-ifa-brasil

Robson Pinheiro - Tambores de Angola

no-reino-dos-exus

Exus

sábado, 30 de maio de 2015

DATAS FESTIVAS - UMBANDA





JANEIRO
20 - São Sebastião – Louvação a Oxossi – Festa de caboclo
21 - Dia Mundial da Religião

FEVEREIRO
02 - Nossa Senhora dos Navegantes – Louvação a Iemanjá
13 - Louvação a Omulu – início da Quaresma

MARÇO29 – Sexta-Feira da Paixão – Fechamento de Corpo

ABRIL23 – São Jorge – Louvação a Ogum

MAIO
13 – Louvação aos Pretos Velhos
30 Santa Joana D´arc – Louvação a Obá

JUNHO13 – Santo Antonio de Pádua – Louvação a Exu
24 - São João Batista – Louvação a Xangô
29 – São Pedro e São Paulo – Louvação a Xangô Aganju

JULHO
25- São Cristovão
26 – Nossa Senhora Sant Anna – Louvação a Nanã

AGOSTO
15 – Nossa Senhora da Glória – Louvação a Iemanjá
16 – São Roque – Louvação a Obaluaye
24 – São Bartolomeu – Louvação a Oxumarê

SETEMBRO
05 – Louvação ao Sr. Tranca Rua das Encruzilhadas
27 – São Cosme e Damião – Louvação a Ibeji
28 – Festa Umbandista
29 – São Miguel Arcanjo – Louvação a Logum Edé
30 – São Jerônimo – Louvação a Xangô Agodô (almas)

OUTUBRO
12 – Louvação ao Sr. Tranca Rua das Almas
17 – Louvação ao Sr. Marabô

NOVEMBRO
01 - Todos os Santos – Louvação às Almas
02 – Finados – Louvação a Omulu

DEZEMBRO04 – Santa Bárbara - Louvação a Iansâ
08 – Nossa da Conceição - louvação a Oxum e Iemanjá
25 – Louvação a Oxalá
31- Louvação a Iemanjá – Encerramento do ano

ZE PELINTRA




Este é o exemplo de um guia de luz.

Salve seu ZÉ PELINTRA.

A Umbanda é uma religião brasileira, Espiritismo, culto aos orixás e Catimbó.
A Umbanda tem seu edificio solidificado, e sua maior lei é Amar a Deus sobre todas as coisas e o amar ao próximo como a si mesmo.
A Umbanda é uma religião, espírita-magista, trabalhando com os espíritos desencarnados, de diversas faixas vibratórias, a Umbanda, tem seu catecismo em simbologias enigmáticas (Pontos riscados, cantados, velas coloridas, etc..)
A Umbanda de Zé Pelintra é voltada para a prática da caridade (fora da caridade não há salvação), tanto espiritual quanto material (Ajuda entre irmãos), propagando que o respeito ao ser humano, é a base fundamental para o progresso de qualquer sociedade.
Zé Pelintra também prega a TOLERANCIA RELIGIOSA, sem a qual o homem viverá constantemente em guerras.
Para Zé Pelintra, todas as religiões são boas, e o princípio delas é fazer o homem se tornar espiritualizado, se aproximando cada vez mais dos valores reais, que são Deus e as obras espirituais.
Na humildade que lhe é peculiar, Zé Pelintra, afirma que todos são sempre aprendizes, mesmo que estejam em graus evolutórios superiores, pois quem sabe mais, deve ensinar a quem ainda não apreendeu e compreender áquele que não consegui saber.
Zé Pelintra, espírito da Umbanda e mestre catimbozeiro, faz suas orações pelo povo do mundo, independente de suas religiões.
Prega que cada um colhe aquilo que planta, e que o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória.
Zé Pelintra faz da Umbanda, o local de encontro para todos os necessitados, procurando solução para o problema das pessoas que lhe procuram.
Venha conhecer a Umbanda de Caridade e o seu Zé Pelintra.
. Zé Pelintra é o médico dos pobres e advogado dos injustiçados, é devoto de Santo Antonio, e protetor dos comerciantes, principalmente Bares, Lanchonetes, Restaurantes e Boites, e sempre recorre a Jesus, fonte inesgotável de amor e vida.
Na gira em que Zé Pelintra participa são invocados os caboclos, pretos velhos, baianos, marinheiros e exús.
Em cada linha, a segurança e a esperança de uma conquista certa e segura.
Viva Deus, Viva Jesus, Viva Nossa Senhora da Aparecida, Viva o Senhor do Bonfim, Viva os Anjos, Viva os espíritos do bem, Viva nossos cablocos, Viva nossos pretos velhos, Viva Zé Pelintra, Viva sempre nossa UMBANDA.
A gira de Zé Pelintra é muito alegre e com excelente vibração e também disciplina é o que não falta.
Sempre Zé pelintra procura trabalhar com seus camaradas, e as vezes, por ser muito festeiro, gosta de uma roda de amigos para conversar, e ensinar o que traz do astral.
Zé Pelintra atende a todos sem distinção, seja pobre ou rico, branco ou negro, idoso ou jovem.
Seu Zé Pelintra, tem várias estórias da sua vida, desde a Lapa do Rio de Janeiro até o Recife . Todavia, a principal história que seu Zé Pelintra quer escrever, é a da CARIDADE, e que ela seja praticada e que passemos os bons exemplos, de Pai para filho, de amigo para amigo, de parente para parente, a fim de que possa existir uma corrente inesgotável de Amor ao Próximo.
Zé Pelintra prega o amparo aos idosos e às crianças desamparadas por esse mundo de Deus.
Se voce, ajudar com pelo menos um sorriso, a um desamparado , estarás, não importa sua religião ou credo, fazendo com que Deus também Sorria e que o Amor Fraterno triunfe sobre o esgoísmo.
ZÉ PELINTRA , pede que os filhos de fé, achem uma creche ou um asilio e ajudem no que puder as pessoas e crianças jogadas ao descaso.
Não devemos esquecer que a Fé sem as obras boas é morta.

PAI OBALUAIYÊ





Obaluaiê é o Orixá que atua na Evolução e seu campo preferencial é aquele que sinaliza as passagens de um nível vibratório ou estágio da evolução para outro.

O Orixá Obaluaiyê é o regente do pólo magnético masculino da linha da Evolução, que surge a partir da projeção do Trono Essencial do Saber ou Trono da Evolução.

O Trono da Evolução é um dos sete Tronos Essenciais que formam a Coroa Divina regente do planeta, e em sua projeção faz surgir, na Umbanda, a linha da Evolução, em cujo pólo magnético positivo, masculino e irradiante, está assentado o Orixá Natural Obaluaiyê, e em cujo pólo magnético negativo, feminino e absorvente está assentada a Orixá Nanã Buruquê.

Ambos são Orixás de magnetismo misto e cuidam das passagens dos estágios evolutivos.

Ambos são Orixás terra-água (magneticamente, certo?).

Obaluaiyê é ativo no magnetismo telúrico e passivo no magnetismo aquático. Nanã é ativa no magnetismo aquático e passiva no magnetismo telúrico. Mas ambos atuam em total sintonia vibratória, energética e magnética. E onde um atua passivamente, o outro atua ativamente.

Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Obaluaiyê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (orgãos físicos).

É o mistério "Obaluaiyê" que reduz o corpo plasmático do espírito até que fique do tamanho do corpo carnal alojado no útero materno. Nesta redução (que é um mistério de Deus regido por Obaluaiyê), o espírito assume todas as características e feições do seu novo corpo carnal, já formado.

Muitos associam o divino Obaluaiyê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo!

Mas Obaluaiyê é muito mais do que já o descreveram.

Ele é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro, de uma dimensão para outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa.

Já seus pólos magneticos negativos, que são os que aplicam seus aspectos negativos, estes não descreveremos porque a Umbanda não lida com os aspectos negativos dele.

Esperamos que os umbandistas deixem de temê-lo e passem a amá-lo e adorá-lo pelo que ele realmente é: um Trono Divino que cuida da evolução dos seres, das criaturas e das espécies, e que esqueçam as abstrações dos que se apegaram a alguns de seus aspectos negativos e os usam para assustar seus semelhantes.

Estes manipuladores dos aspectos negativos do Orixá Obaluaiyê certamente conhecerão os Orixás Cósmicos que lidam com o negativo dele. Ao contrário dos tolerantes Exus da Umbanda, estes Obaluaiyês Cósmicos são intolerantes com quem invoca os aspectos negativos do Orixá Maior Obaluaiyê para atingir seus semelhantes. E o que tem de supostos "pais de Santo" apodrecendo nos seus pólos magnéticos negativos só porque deram mau uso aos aspectos negativos de Obaluaiyê...

Bem, deixemos que eles mesmos cuidem de suas lepras emocionais. Certo?OFERENDA:Velas brancas; vinho rosé licoroso, água potável; côco fatiado coberto com mel e pipocas; rosas, margaridas e crisântemos, tudo depositado no cruzeiro do cemitério, à beira-mar ou à beira de um lago.

PAI OMOLU





Omulú é o orixá que rege a morte, ou no instante da passagem do plano material para o plano espiritual (desencarne).

É com tristeza que temos visto o temor dos irmãos umbandistas quando é mencionado o nome do nosso amado Pai Omulu. E no entanto descobrimos que este medo é um dos frutos amargos que nos foram legados pelos ancestrais semeadores dos orixás em solo brasileiro, pois difundiram só os dois extremos do mais caridoso dos orixás, já que Omulu é o guardião divino dos espíritos caídos.O orixá Omulu guarda para Olorum todos os espíritos que fraquejaram durante sua jornada carnal e entregaram-se à vivenciação de seus vícios emocionais.Mas ele não pune ou castiga ninguém, pois estas ações são atributos da Lei Divina, que também não pune ou castiga. Ela apenas conduz cada um ao seu devido lugar após o desencarne. E se alguém semeou ventos, que colha sua tempestade pessoal, mas amparado pela própria Lei, que o recolhe a um dos sete domínios negativos, todos regidos pelos orixás cósmicos, que são magneticamente negativos. E Tatá Omulu é um desses guardiões divinos que consagrou a si e à sua existência, enquanto divindade, ao amparo dos espíritos caídos perante as leis que dão sustentação a todas as manifestações da vida..Esta qualidade divina do nosso amado pai foi interpretada de forma incorreta ou incompleta, e o que definiram no decorrer dos séculos foi que Tatá Omulu é um dos orixás mais "perigosos" de se lidar, ou um dos mais intolerantes, e isto quando não o descrevem como implacável nas suas punições.Ele, na linha da Geração, que é a sétima linha de Umbanda, forma um par energético, magnético e vibratório com nossa amada mãe Yemanjá, onde ela gera a vida e ele paralisa os seres que atentam contra os princípios que dão sustentação às manifestações da vida.Em Tatá Omulu descobri o amor de Olorum, pois é por puro amor que uma divindade consagra-se por inteiro ao amparo dos espíritos caídos. E foi por amor a nós que ele assumiu a incumbência de nos paralisar em seus domínios, sempre que começássemos a atentar contra os princípios da vida.Enquanto a nossa mãe Yemanjá estimula em nós a geração, o nosso pai Omulu nos paralisa sempre que desvirtuamos os atos geradores. Mas esta "geração" não se restringe só à hereditariedade, já que temos muitas faculdades além desta, de fundo sexual. Afinal, geramos idéias, projetos, empresas, conhecimentos, inventos, doutrinas, religiosidades, anseios, desejos, angústias, depressões, fobias, leis, preceitos, princípios, templos, etc.Temos a capacidade de gerar muitas coisas, e se elas estiverem em acordo com os princípios sustentados pela irradiação divina, que na Umbanda recebe o nome de "linha da Geração" ou "sétima linha de Umbanda", então estamos sob a irradiação da divina mãe Yemanjá, que nos estimula.Mas, se em nossas "gerações", atentarmos contra os princípios da vida codificados como os únicos responsáveis pela sua multiplicação, então já estaremos sob a irradiação do divino pai Omulu, que nos paralisará e começará a atuar em nossas vidas, pois deseja preservar-nos e nos defender de nós mesmos, já que sempre que uma ação nossa for prejudicar alguém, antes ela já nos atingiu, feriu e nos escureceu, colocando-nos em um de seus sombrios domínios.Ele é o excelso curador divino pois acolhe em seus domínios todos os espíritos que se feriram quando, por egoísmo, pensaram que estavam atingindo seus semelhantes. E, por amor, ele nos dá seu amparo divino até que, sob sua irradiação, nós mesmos tenhamos nos curado para retomarmos ao caminho reto trilhado por todos os espíritos amantes da vida e multiplicadores de suas benesses. Todos somos dotados dessa faculdade, já que todos somos multiplicadores da vida, seja em nós mesmos, através de nossa sexualidade seja nas idéias, através de nosso raciocínio, assim como geramos muitas coisas que tornam a vida uma verdadeira dádiva divina.Tatá Omulu, em seu pólo positivo, é o curador divino e tanto cura alma ferida quanto nosso corpo doente. Se orarmos a ele quando estivermos enfermos ele atuará em nosso corpo energético, nosso magnetismo, campo vibratório e sobre nosso corpo carnal, e tanto poderá curar-nos quanto nos conduzir a um médico que detectará de imediato a doença e receitaria medicação correta.O orixá Omulu atua em todos os seres humanos, independente de qual,. seja a sua religião. Mas esta atuação geral e planetária processa-se através de, uma faixa vibratória especifica e exclusiva, pois é através dela que fluem as irradiações divinas de um dos mistérios de Deus, que nominamos de "Mistério da Morte".Tatá Omulu, enquanto força cósmica e mistério divino, é a energia que se condensa em torno do fio de prata que une o espírito e seu corpo físico, e o dissolve no momento do desencarne ou passagem de um plano para o outro. Neste caso ele não se apresenta como o espectro da morte coberto com manto e capuz negro, empunhando o alfanje da morte que corta o fio da vida. Esta descrição é apenas uma forma simbólica ou estilizada de se descrever a força divina que ceifa a vida na carne.Na verdade, a energia que rompe o fio da vida na carne é de cor escura, e tanto pode parti-lo num piscar de olhos quando a morte é natural e fulminante, como pode ir se condensando em torno dele, envolvendo-o todo até alcançar o espírito, que já entrou em desarmonia vibratória porque a passagem deve ser lenta, induzindo o ser a aceitar seu desencarne de forma passiva.O orixá Omulu atua em todas as religiões e em algumas é nominado de "Anjo da Morte" e em outras de divindade ou "Senhor dos Mortos".No antigo Egito ele foi muito cultuado e difundido e foi dali que partiram sacerdotes que o divulgaram em muitas culturas de então. Mas com o advento do Cristianismo seu culto foi desestimulado já que a religião cristã recorre aos termos "anjo" e "arcanjo" para designar as divindades. Logo, nada mais lógico do que recorrer ao arquétipo tão temido do "Anjo da Morte", todo coberto de preto e portando o alfanje da morte, para preencher a lacuna surgida com o ostracismo do orixá ou divindade responsável por este momento tão delicado na vida dos seres.O culto a Tatá Omulu surgiu entre os negros levados como escravos ao antigo Egito, que o identificaram como um orixá e o adaptaram às suas culturas e religiões. Com o tempo, ele foi, a partir desse sincretismo, assumindo sua forma definitiva, até que alcançou o grau de divindade ligada à morte, à medicina e às doenças. Já em outras regiões da África, este mistério foi assumindo outras feições e outros orixás semelhantes surgiram, foram cultuados e se humanizaram. "Humanizar-se" significa que o orixá ou a divindade assumiu feições humanas, compreensíveis por nós e de mais fácil assimilação e interpretação.

Tatá Omulu não vibra menos amor por nós do que qualquer um dos outros orixás e está assentado na Coroa Divina, pois é um dos Tronos de Olorum, o Divino Criador.

OBALUAIÊ E OMOLU




"REI", SENHOR DA TERRA

Dia da Semana - Segunda-Feira
Cor - Branco / Preto / Vermelho
Evocação - Atotô! (Otô=silêncio!)
Elemento - Terra
Número - 13
Domínio - Saúde / Doenças
Vela - Branca (limpeza) preta (Conhecimento) Vermelha (Atividade)
Oferendas - Pipocas (doburu) na areia no dendê
Símbolo - Xarará (feixe de palha e búzios)
Sincretismo - São Roque e São Lázaro

Obaluae (moço) ou Omulu (velho) são nomes que substituem o Xampanã, deus da varíola, das doenças, aquele que pune os maus.
E ele quem recolhe o espírito do que em vida cairam por varios motivos e têm que pagar os seus erros no astral inferior.
A sétima linha da magia e de Omulu.
Dentro da linha das almas é o mais respeitado por seu poder de julgamento.
Seu culto é sempre cercado de mistérios.
Os búzios(cauris) pertencem a Obaluae.
Ele protege as pessoas inteligentes e ligada as finanças.
Atoto Obaluae! Omolue senhor Omolu! Obaluae rege o signo de Virgem (23/08 a 22/09

ORAÇÃO AO SEU ZÉ



"Louvado seja Deus e o Seu Santo Nome!

Neste momento, que é único e que foi preparado para nós, vamos buscar o silêncio da nossa alma, para ouvirmos o que a Voz de Deus quer nos lembrar:
Viver bem é viver sem pretensão de controle,
É simplesmente se deixar envolver pelas Vibrações Divinas que sustentam o Universo.
Ficar bem é deixar a alma livre,
É buscar a paz,
Para que a nossa Alma se expresse e nos revele quem somos.
Estar em paz é deixar o coração sem âncoras,
É não insistir em “pontos de vista”,
É abrir-se para o novo.
Avançar é enfrentar as dificuldades,
É olhar a vida de frente, sem medos ou receios.
É reconhecer que os problemas existem apenas dentro de nós,
Pela repetição de comportamentos que não nos servem mais,
E que nos afastam da Existência Verdadeira que Deus nos preparou.
Existir é fazer parte, é estar integrado,
É reconhecer que não somos o caminho,
Embora tenhamos um jeito próprio de caminhar.
Buscar é necessário:
Para se perceber que apenas Deus,
Que habita em nós,
Sabe quem nós somos de verdade,
E que Ele pode nos fazer esta revelação.
Alcançar a revelação é descobrir
Onde estamos repetindo os nossos enganos do passado,
E podermos, então, nos libertar.
Libertar-se é compreender que a evolução é um “continuum”,
E que por isso não há razão para apegos.
Desapegar-se é aceitar a vida como um renovar de oportunidades,
É esvaziar as mãos daquilo que não nos serve mais,
Para recebermos as bênçãos do “hoje”,
É ficar no “agora”,
É situar-se no presente.
Estar no presente é sintonizar-se com as Leis Divinas
Que sustentam a Evolução
E que atuam, a cada minuto, de forma sempre nova,
Construindo e reconstruindo com Amor,
Trazendo-nos as bênçãos que o nosso momento pede.
Receber as bênçãos é abrir o coração e a mente,
Para que sejamos Um com a Luz.
Reconhecer a Unidade é pedir a bênção do Pai
E saber abraçar os Irmãos.
Viver na Unidade é banhar cada célula e partícula nossa,
E do mundo à nossa volta,
Com a Alegria do Criador.
Estar banhado dessa alegria é renascer a cada instante,
É despertar a consciência.
Estar desperto é abrir-se para a Vida Verdadeira
E ser capaz de gerar mais vida.
Gerar é permitir-se a Criatividade,
É alcançar o estágio de co-criador.
Ser co-criador é fundir-se com a Criação e com o próprio Criador,
É perceber, com a Alma, a grandeza da Vida.
É poder repetir as palavras do Mestre Jesus: “Eu e o Pai Somos Um”,
E fazer dessas palavras uma oração permanente,
Que será a chave que irá abrir
E renovar todos os nossos caminhos.
Usar dessa “chave” é tornar-se “Malandro”:
É aceitar e viver cada momento como único,
É cantar e dançar com leveza,
É colocar todas as cartas na mesa;
É não ter vergonha de sonhar,
É não ter vergonha do que somos.
É não desistir dos ideais,
É misturar e lançar os dados,
É aprender a conhecer as possibilidades,
É saber abrir-se para a vida,
Correr riscos.
É saber viver cada jogada.
É também aprender a reconhecer o valor e a capacidade dos outros,
É alcançar o aprendizado do respeito por si mesmo e pelo outro,
É sentir-se bem só pelo fato de ser parte do jogo,
É avaliar a grandeza do “estar aqui”.
É saber ganhar e saber perder; e que “perder” é desapegar-se,
É começar cada dia com plenitude,
É perceber que no jogo da vida, ao final, ninguém jamais perde:
Pois as jogadas se repetem
E as oportunidades sempre se renovam;
Apenas reaprendemos,
Apenas crescemos,
Quando, livres do medo e do apego,
Mais uma vez nos permitimos
Abrir a alma e as mãos
Para dar e receber. "

Salve o Sr. José Pelintra!

ORAÇÃO DO SEU ZÉ PELINTRA

Na Fé de Oxalá que me guia
Na Espada de Ogum que me guarda
Eu tenho na Virgem Maria
A Candeia da Paz que me salva.
Nada temo no caminho
Trago a certeza na alma
Da rosa não temo o espinho
Só colho a fragrância que acalma.

Nos companheiros de lida
Sinto a Presença Divina
A nos lembrar que na vida
A terra do céu é vizinha.
Somos irmãos e camaradas
Pulsando num só coração
Ao encontro da alvorada
Das Luzes da Compaixão.

Vamos lavar nossas dores
Nas águas da Mãe da Candeia
E entregar nossos temores
À Espada da Lei que norteia.
E se a dúvida vier
Atacar o coração
Busquemos a Luz da Fé
Que nos dá sustentação.

Por Oxalá e Ifá
Por Pai Ogum, meu Senhor
Pela Candeia Sagrada
Da Mãe Divina do Amor
Peço na minha reza
Pra descruzar e cortar
Toda doença guardada
Todo malfeito e tristeza
Do peito do sofredor.

Que o Nome do Onipotente
Liberte o penitente
De qualquer amarração
Trazendo pra sua vida
Saúde, paz, superação.
Que a Pura Luz do Cordeiro
Que a todo mal suplanta
Dissolva nas Águas Santas
Todo embaraço traiçoeiro.

Que haja Vida renovada
Em cada coração
Que reine o triunfo da Luz
Pelo bálsamo do Perdão.
Que o Mestre da Santa Cruz
Que aqui veio nos libertar
Enfim nos traga a alvorada
Da Bandeira Sagrada
Do Reino do Pai Oxalá!
Que assim seja, e assim será!

BAIANA MARIA OLINDINA DA LUZ

A baiana chegou da Bahia…
Rosalva caminhava com dificuldade equilibrando os baldes com água que trazia, um sobre a cabeça e mais um em cada mão. Essa era sua tarefa de todas as manhãs, seguia até a cacimba que ficava a cinco quilômetros de seu pequeno povoado, enchia os três baldes que serviriam para as tarefas diárias de sua família e voltava cantarolando pelos caminhos secos e arenosos do sertão nordestino. Normalmente ia e voltava com outras pessoas que faziam o mesmo percurso, mas hoje, tinha pressa, era dia de procissão na igreja de São João e ela não queria perder tempo, despediu-se dos acompanhantes e partiu com pressa. Na flor de seus dezesseis anos, sonhava encontrar alguém para casar e nada melhor que a quermesse da paróquia. Ia fazendo planos de namoro e casamento com alguém que encontraria logo mais a noite. De repente dois homens pularam em sua frente. Seu coração disparou. Eram cangaceiros. Conhecia as histórias que se contavam a respeito deles e sabia que teria de fugir imediatamente, jogou os baldes e precipitou-se em uma corrida desesperada. A perseguição foi difícil, a menina corria muito, mas os homens conseguiram enfim alcança-la. As lágrimas e pedidos de clemência foram inúteis. Rosalva foi impiedosamente deflorada por ambos. Jogada no chão tentando cobrir a nudez com os restos do vestido rasgado, encarou seus algozes que riam satisfeitos: – Vou com vocês! – falava sério, com o olhar vidrado de ódio – O que mais me resta depois do que me fizeram? Os homens entreolharam-se surpresos: – O que tá dizeno menina? – Quero seguir seu bando, não posso mais casar, estou perdida! Vou com vocês. Assim Rosalva entrou para a vida errante do cangaço. Durante vários anos fez parte do grupo que perambulava pelas cidades fazendo assaltos que garantiam a sobrevivência do grupo. Não aprovava as mortes espalhadas pelo bando e por isso nunca usara nenhuma arma, fazia apenas o “apanhamento” que era como eles chamavam o furto praticado depois de algumas chacinas. Foi em um desses ataques que tudo se precipitou. Um pequeno sitio foi invadido por eles e dois homens foram mortos. Rosalva recebeu a ordem de fazer o apanhamento, como de hábito. Ao entrar no quarto para exercer sua tarefa encontrou uma mulher, grávida, totalmente descontrolada que empunhava uma grande faca e partiu para cima dela. A lâmina provocou um corte profundo em seu braço fazendo com que gritasse de dor. Roxinho que estava em outro cômodo correu para lá a tempo de chutar a mão da mulher, o que fez com que a faca voasse por sobre a cama e a mulher em desequilíbrio fosse ao chão. O cangaceiro ao perceber a avançada gestação, entregou sua garrucha para Rosalva: – Mate a vagabunda, fiz promessa de não matar prenha! Ela olhou pra o companheiro espantada. – Não posso, nunca matei ninguém! – Sempre tem primeira vez, mate logo. Essa franga te cortou! Ela sabia que as ordens de Roxinho não deviam nunca ser desobedecidas. Empunhou a arma e apontou para a cabeça da mulher. Esta, acuada e pronta para a morte, olhou com ódio para ela: – Mate infeliz e leve para o inferno o pecado de ter matado dois! Rosalva, trêmula, engatilhou. Em uma fração de segundos levou o cano para a própria fronte e disparou. Acabava aí a história de uma mulher que nunca conseguiu ser feliz.
Hoje, nossa companheira de todas as horas traz na terra o nome de Maria Olindina, na linha dos baianos é só sorriso e alegria, deixou para trás a vivência sofrida em terras nordestinas para ser nossa mãe, amiga e confidente para todas as horas.
Sarava Dona Maria Olindina da Luz

BANHO PRA DESANUVIAR A MENTE

meio maço de Sálvia
nove folhas de louro
nove galhos de manjericão
três colheres de sopa de cravo (em pó é o ideal)
Ferver o louro com o cravo até que a água tonalize de amarelo, deixe esfriar e coloque numa bacia específica para banhos, macerando então as ervas frescas até que se pareçam oxidadas (fiquem esmagadinhas, escuras). Deixe em exposição ao luar, e acrescente uma peça de ouro, retirando no dia seguinte e tomando o banho da cabeça aos pés.
Importante:
Devolva todo o material utilizado a natureza, deixando aos pés de uma árvore ou enterrando, a mesma que ofereceu parte de si com amor, agradece.

BANHO REVITALIZANTE

Num dia de lua minguante
3 litros de água
uma folha de espada de sâo jorge
arruda - macho
arruda - femea
guiné
rosas brancas
quebratudo
aguapé
hortelã

Ferva tudo, coe e faça o banho antes de se deitar. Recolha o que sobrar desse banho e jogue no jardin. Esse banho só pode ser feito por mulheres.

BANHOS DA FELICIDADE

Esses banhos vão te ajudar a ter mais felicidade, mas lembre - se faça sempre esses banhos com carinho, mente serena, corpo tranquilo, sem stres.

• Junte em 3 litros de água morna 7 pétalas de rosas vermelhas bem perfumadas, 7 rosas brancas, 3 galhos de manjericão, 3 de alecrim, 3 gotas do seu perfume preferido. Coe tudo, e tome um banho com essa água e se seque naturalmente.

BANHOS

Todos nós temos ao redor do nosso corpo físico um campo eletromagnético, composto por corpos sutis, que se denomina aura.

As auras das pessoas e dos lugares funcionam como antenas que recebem e enviam mensagens entre si, que são decodificadas através da nossa intuição.

Quando passamos por situações estranhas, energias desequilibradas se agregam à nossa aura e permanecem lá por muito tempo provocando doenças.

Quando tomamos um Banho de Ervas limpamos a nossa aura fazendo com que ela volte a funcionar normalmente e harmonizando os nossos chakras que são túneis por onde entram as energias no nosso corpo físico.

Cada planta tem características próprias que interagem com as nossas energias provocando as mudanças necessárias. As ervas podem limpar, energizar, melhorar nossa auto-estima, tirar nosso cansaço, etc...

Para fazer o banho, devemos olhar a relação de ervas e propriedades que segue abaixo e escolher aquelas que se adequadam à nossa situação. Depois, pegue um punhado de cada erva e faça um chá com elas. Coe numa jarra e após tomar um banho normal, jogue o chá do ombro pra baixo. As ervas podem ser misturadas e o resultado será melhor se usado número ímpar de ervas.

O Sal grosso pode ser usado como banho de limpeza mas é preciso que se tome um banho de ervas logo após.

•    Relação de ervas e suas propriedades:
* Arnica - afasta a negatividade
* Abre Caminho - novas forças
* Açúcar - aceitação
* Alho (palha) - proteção
* Alecrim - clareza mental
* Alpiste - prosperidade
* Arruda - proteção
* Anis Estrelado - aumenta a auto-estima
* Água-de-arroz - calmante
* Água-marinha (planta) - limpeza
* Alfazema - mudança
* Bulbo de cebolinha - tira o cansaço
* Comigo-ninguém-pode - defesa
* Camomila - limpeza (bactericida)
* Canela - limpeza, força e prosperidade
* Cravo da Índia - estimulante
* Crizântemo branco - calmante
* Crista-de-Galo (sementes) - calmante (hipertensão)
* Contas de Rosário - concentração
* Cenoura (folhas) - fraqueza
* Dente-de-Leão - tristeza e anti-tóxico
* Erva doce - boas energias
* Espada de São Jorge - proteção
* Folha de Pinheiro - limpeza
* Folhas de Pêssego - dissolve densidades acumuladas
* Folhas de Limão - corta energias negativas
* Folhas de Manga - prosperidade
* Folhas de Louro - prosperidade
* Fumo - proteção
* Flor de sabugueiro - calmante
* Guiné - proteção e força
* Girassol (sementes) - acelera as mudanças
* Guaraná - aumenta as energias
* Hortelã - aceitação
* Inhame - força e limpeza
* Levante - força, melhorar a auto-estima
* Losna - corta a negatividade (raivas)
* Macela - calmante (bom para insônia)
* Manjericão - equilíbrio, renova as células do organismo
* Pitanga (folhas) - melhora a circulação
* Rosas brancas - limpeza
* Rosas vermelhas - energia
* Sementes de tangerina - para dores na coluna
* Sálvia - rejuvenecimento

BANHOS ENERGIZANTES

Para desânimo, depressão leve, cansaço, falta de energia física.
•    Alecrim - Antidepressivo, analgésico, estimulante e digestivo. Traz proteção, amor, purificação, saúde.
•    Manjericão - É relaxante, antigripal, fortificante. Desperta perdão e clareza.
•    Malva - É calmante e cicatrizante. Protege as emoções.
•    Sálvia - Estimula a digestão, é antidepressiva. Fortalece a saúde.
•    Canela (use no banho 3 pedaços de canela em pau. Ou em pó, 1 colher de sopa rasa) - Tem efeito tônico e revigorante.
Observação: em caso de problemas renais, evite usar a canela.

Mentalização: imagine que os raios de sol estão penetrando em seu corpo através do plexo solar (localizado na boca do estômago). Com os pés bem apoiados, pense que sua energia está sendo renovada, que a vontade e o desejo estão ressurgindo em todo seu ser.
Paz e Harmonia

BANHOS RELAXANTES

Para tensão, dores musculares ou após fazer muito esforço físico, como no caso dos atletas.
•    Tomilho - Relaxante muscular, digestivo, regulador intestinal, bronco dilatador. Purifica as energias e desperta as boas vibrações.
•    Arnica -Antiinflamatório, sedativo, relaxante muscular. Energeticamente, traz clareza e ativa a prosperidade.
•    Erva-baleeira - Tem propriedades antiinflamatórias e é considerada uma erva de proteção.
•    Sal grosso - Adicione às ervas 2 colheres de sopa de sal grosso, para banho de imersão, ou 1 colher de sopa, para a infusão.

Mentalização: enquanto está na banheira ou no chuveiro, imagine que as tensões e cobranças do cotidiano estão se dissolvendo, que todo o corpo está relaxando e que você terá um descanso profundo

BANHO DE ACOLHIMENTO

Para momentos de perda, de grande carência afetiva ou quando haja a necessidade de colo e compreensão incondicional.
•    Camomila - Calmante e sedativo, alivia a tensão pré-menstrual. Erva associada a abundância, amor, purificação e proteção. Se não tiver flores secas ou frescas, use 15 gotas de óleo essencial de camomila para cada 8 litros de água.
•    Melissa - É calmante, analgésico, regula a pressão arterial, fortifica. Desperta a doçura e proporciona conforto, sono tranqüilo, acolhimento maternal.
•    Mirra - Purificador, revitalizante, calmante e estimulante. Ajuda a expressar seus dons e a perceber os aspectos sagrados do cotidiano. Faz vibrar a compaixão e seda o medo de mudanças.

Mentalização: imagine que você está no colo de alguém muito querido e que essa pessoa (pode ser a mãe, a avó ou outra figura materna) o recebe de braços e coração abertos, sem julgar ou questionar o que causa o sofrimento

BANHOS DE LIMPEZA

•    Arruda - No caso dos banhos, não tem função medicinal, mas age como protetora e purificadora do corpo e da mente. Libera inveja, mau-olhado e negatividade.
•    Guiné - Também ajuda na limpeza energética e deve-se usar poucas folhas na mistura.
•    Alfazema - Tem efeito antidepressivo, anti-séptico calmante e relaxante. Ajuda a limpar o astral e traz tranqüilidade.
•    Malva - Calmante, evoca proteção e equilibra as emoções.
•    Hortelã - É adstringente, analgésico, antidepressivo e anti-séptico. Purifica, protege, atrai amor e saúde.

Mentalização: imagine que você está embaixo de uma cachoeira ou num rio cristalino. Pense que a água está levando embora tudo o que o impede de prosseguir na vida com calma e alegria.

OFERENDAS


Guia protetor: Exu e/ou Pomba-Gira

Oferenda: Carnes mal passadas, farofa, cebola e milho cozido.
Bebida: Cachaça e champagne.
Pedido: Busca a persistência na luta contra obstáculos.
Santo: Senhor e senhora dos prazeres.

Guia protetor: Iemanjá

Oferenda: Peixes e frutos do mar com arroz e canjica branca.
Aprecia: Perfumes e rosas.
Pedido: Resgata a tranquilidade dentro de nossos corações.
Santo: Nossa Senhora dos Navegantes.

Guia protetor: Iansã

Oferenda: Acarajé.
Pedido: Afasta energia negativa e atrai a paz.
Santo: Santa Bárbara.

Guia protetor: Nanã

Oferenda: Mingau de canjica branca e feijão preto com mandioca.
Curiosidade: Uma das deusas mais antigas.
Pedido: Protetora dos encarnados e dos desencarnados.
Santo: Sant’Ana.

Guia protetor: Ogum

Oferenda: Cabrito e frango com feijão e inhame ao azeite de dendê.
Bebida: Cerveja.
Pedido: Afasta a inveja, o olho gordo e ajuda a superar dificuldades.
Santo: São Jorge.

Guia protetor: Omulu

Oferenda: Pipoca com mel e coco.
Curiosidade: Senhor da Morte.
Pedido: Protetor da saúde física e mental.
Santo: São Lázaro.

Guia protetor: Oxalá

Oferenda: Canjica branca e arroz com mel.
Curiosidade: Criador do homem e do mundo.
Pedido: Felicidade e bênção.
Santo: Jesus Cristo.

Guia protetor: Oxóssi

Oferenda: Feijão torrado com animais de caça, coco e mel.
Curiosidade: Guerreiro espiritual.
Pedido: Ajuda a aproximar as pessoas e/ou a pessoa amada.
Santo: São Sebastião.

Guia protetor: Oxum

Oferenda: Feijão, camarão, cebola e ovos cozidos.
Curiosidade: Guerreira dos rios.
Pedido: Ajuda no amor e na riqueza.
Santo: Nossa Senhora da Conceição.

Guia protetor: Xangô

Ofrenda: Pirão de quiabo, camarão e camarão de dendê.
Curiosidade: Senhor da justiça.
Pedido: Auxilia nas decisões importantes.
Santo: São Judas Tadeu, São João Batista e São Jerônimo

MAGIA NA UMBANDA

A umbanda é magia: magia não é privilégio de ninguém. Magia é a arte de manipular a natureza criando campos de força. E é exatamente isso que fazem os Guias nos Templos Umbandistas. Juntam elementos para criar, desde um simples patuá, até uma enorme energia positiva para destruir outra da mesma intensidade, criada por espíritos malignos. Magia não tem receituário nem dicionário. Magia é magia. Apenas é lamentável o mau uso do termo magia.
Todas as pessoas que trabalham na Umbanda são pequenos magos. Uns conscientes e outros inconscientes, mas, direta ou indiretamente, praticam a magia. Por ignorância tem gente matando cabritos, comendo carne crua e alguns, pasmem, praticando a magia do sexo, esta a mais burra e inexistente magia. São pessoas desorientadas e pervertidas usando o nome da magia para saciar seus instintos grotescos. Isto nada tem a ver com a verdadeira magia e muito menos com a Umbanda. Os Guias são sábios magiadores do BEM.

Magia do álcool
A cachaça, o vinho, a cerveja e etc..., têm função magística. No plano astral, servem para fins que fogem, na maioria das vezes, completamente à nossa compreensão. Pela volatilidade do álcool, apresenta eterização para desintegrar morbos e campos de forças mais densos. Espírito não vem no terreiro para beber. Um Exu Senhor Tranca Ruas das Almas, inquirido sobre a necessidade do espírito beber respondeu: - “se quisesse beber não viria nos terreiros. Iria freqüentar os bares onde vivem os alcoólatras e lá arranjaria um copo-vivo (ermo usado para aqueles que são dominados por espíritos viciados em bebida).
Aqui vale um ensinamento. No mundo espiritual existe o principio da lei dos semelhantes, ou seja, o semelhante atrai o semelhante. Todo homem embriagado quase sempre está acompanhado de um espírito semelhante. O grande problema é que, como o espírito não pode ingerir a bebida, ele aspira, para sua satisfação, a emanação do álcool, razão pela qual o bêbado (copo-vivo), ingere enormes quantidades de bebida. Uma parte para ele e outra para o espírito. Interessante que esses espíritos protegem o seu doador, bem como nós fazemos com o copo que nos serve para beber água, mas quando não mais lhe serve, abandona a criatura em estado deplorável.
 Magia da fumaça
Todas as religiões do mundo usam a fumaça como depurador das energias. A defumação é sagrada e consagrada pelo mundo inteiro, desde os monges tibetanos até os padres católicos. O turíbulo do Guia é o charuto, o cachimbo ou o cigarro.... Faz parte da cultura indígena e, por extensão, da umbanda. Não devemos confundir a fumaça do charuto com a defumação através de ervas ou bastões cheirosos. Ambos têm funções importantes na religião, mas são usados de forma diferente. Não devemos esquecer os vários tipos de fumaça usadas pelos espíritos. Além do charuto, o cachimbo do preto-velho, o cigarro comum das pombas-gira e alguns exus, também produzem o mesmo efeito.
Aqui cabe a mesma consideração, espíritos guias não fumam. A fumaça que se eteriza é que tem função magística...

Magia do som e do movimento
A música foi feita para as pessoas se amarem. O som mexe nossos sentimentos. E também fazia parte da cultura dos índios. É um mântra. Mas não é só isso. O som repercute no éter. Ele vibra. A fala mansa domina e a fala grosseira irrita. Ele tem um equilíbrio, regulando nossas emoções. Quando ouvimos uma música forte, sentimos força interior. Ficamos mansos e dóceis ao som de uma música suave. Quem não se lembra da suavidade da canção de ninar docemente cantadas por nossas mães? E quem não se lembra dos sustos e medos passados na infância por gritos histéricos de alguém? Imaginem estarmos sentados à beira de um rio, olhos fechados, ouvindo o gostoso barulho da água formando pequenas marolas, ainda premiado com o canto de um sabiá e outros pássaros e uma pequena brisa nos refrescando. É um sentimento ligado ao som e ao movimento. Agora estamos voltando para casa. Os carros em sentido contrário fazendo o ruído na janela, a buzina dos apressados motoristas tentando a ultrapassagem, com o som ligado em volume máximo, tocando um pagode imoral desses conjuntos comerciais ou as barulhentas guitarras dessas bandas histéricas. Nossas emoções, com certeza, serão diferentes.
O movimento tem o mesmo efeito do som. Reparem que um andar seguro, calmo e firme transmite uma personalidade segura. Um andar desordenado e atabalhoado agita as energias em sua volta. Vejam um exército marchando. O garbo dos soldados emociona a todos. Falei do andar. E a dança! Quantos efeitos ela causa. Quando se fala em espiritualidade nosso parâmetro é Jesus Cristo. Jesus era um homem sereno, de andar firme, gestos harmoniosos e voz suave, pausada e clara, o que em absoluto me faz pensar fosse um homem triste. Ao contrário, imagino tenha sido um homem levando sempre um sorriso a todos, mas nunca deve ter dado uma gargalhada. Nas suas caminhadas não devia cansar, pois seus passos deveriam ser firmes e uniformes, sem jamais correr. Se alguém me perguntasse qual o movimento mais equilibrado que pudesse conceber, responderia, sem hesitação: o levantar do braço de Jesus Cristo acompanhado de sua firme voz.
Assim devem ser os Pontos Cantados e as danças na Umbanda. Se os pontos não forem cantados dentro da sua harmonia, com a mentalização sagrada e religiosa de quem vibra mentalmente nas irradiações dos Orixás e Guias, se tornam um amontoado de sons, sem repercussão magística. É necessário que os pontos sejam mântras, cantados com respeito, amor e vibração. Não se trata de formar um coral ou de se fazer uma apresentação vocal. Trata-se de concentração, respeito e amor naquilo que se está fazendo: invocando, louvando e irradiando caritativamente as vibrações sagradas ou Guias de Trabalho da Umbanda.
O mesmo podemos dizer da dança, que deve ser invocatória, harmonizada pelos gestos às vibrações invocadas. Isto acontece na maioria dos ritos religiosos, principalmente no Oriente. Canto e dança no louvor e invocação do sagrado.

Magia da guia
A guia é um elemento de ligação entre o médium e o espírito ou vibração. Imanta-se um campo de força nela centralizado, criando uma eficiente proteção contra eventuais energias negativas.
Ela se torna um pára-raios, ou melhor, um pára-energias. Às vezes ela arrebenta pela atração de energias negativas e forte. Essa pequena guia serve para o médium, como para invocar e atrair energia negativas, num ato de caridade em relação aos outros. Elas devem ser fechadas com duas firmas que concentram a polaridade positiva e negativa. Poderão ter, presas, uma cruz de aço, ou outro emblema ou ponto riscado dado pelo seu Guia, ou Guia da casa em que você trabalha.
A guia deve ser feita de acordo com a vontade do Guia que a solicite. Guia não é colar e, muito menos, enfeite. Existem vários tipos de guias. As guias dos orixás do médium, que são feitas com contas da cor cultuada pelo terreiro. São contas de cristal ou louça, e suas miçangas podem ser distribuídas com bom gosto. Mas jamais exageradas ou grande. Deve ser usada pendurada no pescoço e nunca atravessada no ombro, pois isto é coisa para quem tem cargo e assim é determinado. Atravessar Guia simboliza chefia. As guias podem conter sementes de capiá, também conhecida como lágrimas-de-Nossa-Senhora, outras sementes como coronha (olho-de-boi), bambús, olho de caboclo, conchas e outros elementos marítimos e até penas coloridas, tudo de acordo com a solicitação da entidade, autorização do Templo e conforme a sua origem.
Os pretos-velho, normalmente, são mais simples em suas guias. Gostam de muita simplicidade e preferem a guia inteira de sementes de capiá e poucos elementos.

 Magia do ponto riscado
A sagrada grafia dos orixás serve para identificar o espírito comunicante, para chamar falanges e construir campos de força.
Através do Ponto riscado a Entidade se identifica e cria o campo energético de trabalho da sua vibração. Quando uma Entidade risca o ponto ele exerce uma atividade magística de identificação, para o campo astral, de suas ordens e comandos de trabalho (se identifica), pede licença para trabalhar dentro dessa vibração e mantém o pólo magnetizador que atrai energias pesadas, neutralizando-as e envia energias saudáveis ao consulente.
Os Pontos riscados são também usados na invocação das Vibrações dos Orixás e para a formação das Mandalas magísticas de trabalho em prol da caridade.

Magia do ponteiro
Os antigos magistas já usavam a espada como elemento de grande importância em seus trabalhos de magia. Na verdade a ponta do aço é usada para explodir campos negativos de forças. Quando fincado, ele firma a magia, ou seja, firma o ponto. Todos os espíritos, na umbanda, fazem uso do ponteiro. É difícil identificar suas intenções quando "batem os ponteiros". Mas batem, e batem muito bem.

Magia do Templo Umbandista
O Templo Umbandista é a casa santa dos umbandistas. Nele se concentram todas as energias dos Orixás e Guias. Suas firmezas, o Congá, o Santuário, a Casa dos Exus, o respeito dos freqüentadores.
É o lugar onde cultuamos e desenvolvemos nossa espiritualidade através do emocionante encontro com o mundo dos espíritos, o outro lado da vida, a nossa Aruanda.

Magia da Disciplina e da Hierarquia
Uma pessoa muito culta me disse um dia: "gostei muito da Umbanda. Lá todos são deuses, ou seja, todos têm condição de fazer o milagre." A hierarquia na umbanda é respeitadíssima por todos os participantes. O pai (Babalorixá) dita as regras e a filosofia da casa, os pais e mães-pequenos são seus auxiliares diretos, as Ekédis cuidam da gira e dos médiuns e os ogans cuidam da disciplina e do conjunto de instrumentos usados no terreiro. Sobre a obediência à hierarquia o Caboclo das Sete Encruzilhadas disse: quem não sabe obedecer, jamais poderá mandar. Este conjunto de respeito forma a união e a integridade mágica da casa espiritualista de Umbanda. Sem disciplina rígida e séria uma Casa de Umbanda não prossegue seu trabalho sob os auspícios da Espiritualidade Superior. O que parece, às vezes, exagero do Pai ou Pais e Mães pequenos no sentido da manutenção da disciplina, do respeito ao terreiro e aos Guias, do respeito à hierarquia constituída, da não permissão de fofocas ou conversas fúteis, constitui-se, na verdade, no grande para-raio ou entrave à entrada de espíritos obsessores, zombeteiros, mistificadores que, em nome de uma suposta caridade sentimentalóide e adocicada, atuam criando confusões, brigas, desentendimentos, desânimos e queda da Casa Umbandista. Todo cuidado é pouco. Não importa que agrade ou desagrade. Quem tem o espírito de amor e busca um Templo sério e a verdadeira espiritualidade, que conduz à evolução, compreende, adere. Caso contrário, é melhor que fique de fora da corrente, pois o orgulho, a vaidade e a ignorância são instrumentos nas mãos dos inimigos invisíveis para a produção de parada ou desmoralização de um Grupo Espiritualista.
Diz André Luiz, pelo médium Chico Xavier que : "Caridade sem disciplina é perda de tempo".
A corrente é a grande força do Templo Umbandista. Na verdade, a corrente merece mais cuidados que as paredes e toda a estrutura física do Templo. Tudo gira em torno dela. Se um elo dessa corrente estiver fraco, pode desestruturar todo o trabalho e dar acesso às energias negativas que, muitas vezes, conseguem prejudicar a vida de muitas pessoas ligadas a essa casa espiritual. Devemos sempre lembrar: "Ninguém é tão forte como todos nós juntos".
Para manter a Corrente sempre iluminada a disciplina tem que ser rigorosa, e o seu princípio está no respeito à hierarquia. O membro da Corrente que não se sinta inserido nesse campo de atividade de acordo com as normas da Casa deve se afastar, pois será melhor para ele, e evitar-se-ão problemas futuros, bem como a possibilidade de entrada de quiumbas por tele-mentalização nesses médiuns desavisados.

Magia do Congá
O Congá é um núcleo de força, em atividade constante, agindo como centro atrator, condensador, escoador, expansor, transformador e alimentador dos mais diferentes tipos e níveis de energia e magnetismo.
É Atrator porque atrai para si todas as variedades de pensamentos que pairam sobre o terreiro, numa contínua atividade magneto-atratora de recepção de ondas ou feixes mentais, quer positivos ou negativos.
É Condensador, na medida em que tais ondas ou feixes mentais vão se aglutinando ao seu redor, num complexo influxo de cargas positivas e negativas, produto da psicosfera dos presentes.
É Escoador, na proporção em que, funcionando como verdadeiro fio-terra (pára-raio), comprime miasmas e cargas magneto-negativas e as descarrega para a Mãe-Terra, num potente efluxo eletromagnético.
É Expansor pois que, condensando as ondas ou feixes de pensamentos positivos emanados pelo corpo mediúnico e assistência, os potencializa e devolve para os presentes, num complexo e eficaz fluxo e refluxo de eletromagnetismo positivo.
É Transformador no sentido de que, em alguns casos e sob determinados limites, funciona como um reciclador de lixo astral, condensando-os, depurando-os e os vertendo, já reciclados, ao ambiente de caridade.
É Alimentador, pelo fato de ser um dos pontos do templo a receberem continuamente uma variedade de fluidos astrais, que além de auxiliarem na sustentação da egrégora da Casa, serão o combustível principal para as atividades do Congá (Núcleo de Força).
O Congá não é mero enfeite; tão pouco se constitui num aglomerado de símbolos afixados de forma aleatória, atendendo a vaidade de uns e o devaneio de outros. Congá dentro dos Templos Umbandistas sérios tem fundamento, tem sua razão de ser, pois é pautado em bases e diretrizes sólidas, lógicas, racionais, magísticas, sob a supervisão da espiritualidade.