quarta-feira, 1 de julho de 2015

Umbanda Branca e Demanda



Outros nomes: É também conhecida como: Linha Branca de Umbanda e Demanda; Umbanda Tradicional; Umbanda de Mesa Branca; Umbanda de Cáritas; e Umbanda do Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Origem: É a Umbanda original, fundamentada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por Pai Antônio e Orixá Mallet, através do seu médium Zélio Fernandino de Morais (10/04/1891 – 03/10/1975), surgida em São Gonçalo, RJ, em 16/11/1908, com a fundação da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade.
Foco de divulgação: O principal foco de divulgação dessa vertente é a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade.
Orixás: Nesta vertente existe uma forte vinculação dos Orixás aos santos católicos, sendo que aqueles foram reinterpretados de maneira totalmente distinta das tradições africanas, não havendo nenhuma vinculação dos mesmos com elas. Considera a existência de nove Orixás: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Obaluaiê, Iemanjá, Oxum, Iansã e Nanã.
Linhas de trabalho: Considera a existência de sete linhas de trabalho: de Oxalá (onde inclui as Crianças), de Iemanjá (onde inclui Iemanjá, Oxum e Nanã), de Ogum, de Oxóssi, de Xangô, de Iansã e de Santo ou das Almas (onde inclui as almas recém-desencarnadas, os exus coroados e entidades auxiliares).
Entidades: Os trabalhos são realizados principalmente por Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as) e Crianças e não há giras para Boiadeiros, Baianos, Ciganos, Malandros, Exus e Pombagiras (estes três últimos não são considerados trabalhadores da Umbanda e sim da Quimbanda).
Ritualística: A roupa branca é a única vestimenta usada pelos médiuns durante as giras e encontra-se o uso de guias, imagens, fumo, defumadores, velas, bebidas e pontos riscados nos trabalhos, porém os atabaques não são utilizados nas cerimônias.
Livros doutrinários: Esta vertente usa os seguintes livros como principais fontes doutrinárias: “O livro dos espíritos”; “O livro dos médiuns”; “O evangelho segundo o Espiritismo”; e “O Espiritismo, a magia e as sete linhas de Umbanda”.

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